domingo, 7 de setembro de 2014



Caos

Não quis e não vou me manifestar na questão da menina que ofendeu o goleiro Aranha, mas gostaria muito de renovar um alerta que há horas venho tentando mostrar sem muito resultado, aliás, os resultados é que estão acontecendo conforme eu previra.


Isso tudo é reflexo de algo que digo há muito tempo.




Qual a melhor forma de enfraquecer um feixe de gravetos? Dividindo-os, pois juntos são fortes e não se quebram.

Pois bem, as políticas públicas estão dividindo o povo em guetos, negros, gay, homofóbicos, machistas, por religião e opinião, pq de tudo isso? Para melhor quebrar com a força do povo. Quem é de família de 3 irmãos sabe bem como isso funciona, para tirar o foco de um é fazer os outros dois brigarem.

Mas infelizmente caímos nessa velha armadilha, quase que infantil. Acabamos por perder o respeito por nós e pelo nosso semelhante.

A questão da justiça com as próprias mãos também faz parte desse processo, desvalorize e desarme a polícia, deixe o povo à deriva e logo começarão a tomar atitudes gerando o caos .......

É a teoria do caos, do construtivismo, destruir, desconstruir tudo para construir sob uma nova ordem e com um Salvador da Pátria, agora resta saber o que essa nova ordem quer!!!

domingo, 29 de janeiro de 2012

A força da dor

by Nice Padilha

Há sentido na dor? Dizem os sábios que se não fosse por ela não conheceríamos a delícia do bem estar. Os grandes artistas, escritores enfim, as grandes obras foram executadas em momento de grande consternação, seria a dor criadora? Musa inspiradora?



Nosso mundo foi criado através de um sistema binário, sim-não, bem-mal, céu-inferno, dor-prazer, claro-escuro, dia-noite, homem-mulher (mesmo no homossexualismo um é homem e outro mulher), preto-branco, azul-rosa, água-fogo, terra-ar, grande-pequeno e vice-versa. A dor é criadora, fortifica dizem os especialistas. Esses especialistas já tiveram dor?


Nós mulheres somos excelência na dor, temos Pós-Phd no assunto. Desde a mais tenra idade somos cultivadas para a dor ao colocar um brinco sem mesmo saber do que se trata, mais tarde com cólicas, depilação, parto, violência, dor provocada pelos maridos, filhos enfim, trata-se de um vasto currículo. Hoje se pode confirmar pelos noticiários a cerca da violência contra a mulher e seu poder de se reerguer, porque um homem, por muito menos, não se reergue, não sem o auxilio de uma mulher, são poucos que fogem a essa regra.


Nos primórdios do mundo, as sociedades eram matriarcais, o homem apenas protegia, provinha e procriava. O poder manso, calmo e sereno, porém sábio era das mulheres, um direito de fato pela divindade feminina. A mulher tinha o poder pela sabedoria e o homem a tomou pela ganância e podemos constatar isso até hoje. A força do homem é bruta, calculista e fria, ao ponto de matar uma criança para vingar a mulher que o deixou. E nós mulheres ainda nos apaixonamos por eles, desejamos dar-lhes filhos para perpetuar a espécie e provar sua virilidade. A mulher ficou burrificada com o avanço do século, ela demonstrou poder por trás do trono, está assumindo o mercado de trabalho em cargos de chefia, mas continua sob o jugo da dor, da moral, da ética e dos bons costumes.


Uma mulher que decide viver sozinha e usar homens apenas para reposição hormonal fere o pseudocódigo de ética, moral e bons costumes, enquanto os eles, continuam machistas, isentos de culpa numa traição, e sem compromisso. A mulher foi transformada de matriarca à popozuda. Uma mercadoria posta em prateleiras onde se aplica silicone, e quanto mais deformada ficar, mais bombada, maior seu valor. O silicone, peitão e popozão substituíram o cérebro feminino?


Penso que houve uma inversão de valores numa perversa e contraditória guerra dos sexos quando na verdade a mulher apenas tentou buscar seu lugar de direito. Direito a ter direitos iguais enquanto ser humano e não em ser igual ao homem. Pois como já disse, o mundo foi constituído de forma binária, homem-mulher e nessa sincronia os dois devem se completar e permanecer cada um desempenhando seu papel e respeitando o outro.


Afinal, o grande mal do século, mãe e pai de todas as desgraças do ser humano é essa desestrutura da família, onde a mulher assumiu dois papeis vários compromissos devido às circunstâncias resultantes dessa guerra idiota entre homens e mulheres. Ainda não compreendemos que a família é sagrada, que filhos são um compromisso de no mínimo 18 anos e não uma “coisa” que muitos esperam chegar a maioridade para se livrar, ou pior, se livram antes onde eles acabam encontrando a forma de viver nas ruas, nas drogas e na prostituição. Na verdade, o que nos falta e acredito que deva até ter sumido de nossos DNAs é o compromisso e consciência para com o ser humano.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Torrentes da paixão

by Nice Padilha


Suave brisa acariciar-lhe a pele
O doce hálito aquecer-lhe os lábios
O néctar dos deuses a alimentar-lhe a alma
Numa torrente infinita e desejos.

Afogar-te em beijos
Delirar-te de prazer
Nessa dança caliente
Sem mais nada a temer
Sem futuro a esperar
Entrega-se a doce alma
Ao delírio viajandante

Tocam-lhes os pés as nuvens
Cheira o ar inebriante
Em seu ventre latejante
Aplaca-lhe o toque
Aquieta-lhe a alma
Apazigua-lhe o corpo
 Entorpecido de prazer.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Juras e Pecados

by Nice Padilha

Jurei amar sem ser amada

Jurei me fazer amada
Jurei amar sem restrições
Jurei sem restrições

Pequei ao amar sem ser amada
Pequei por não me fazer amada
Pequei por amar sem restrições
Pequei sem restrições

E jurando e pecando
Fiz-me alma pecadora
Pecadora de mim
Sem amor, enfim.

Juras sem fim
Que não cumpri
Pecados enfim
Que cometi.

domingo, 29 de maio de 2011

Jurada de Morte

by Nice Padilha
Fria e lúgubre
Uma suave carícia
No peito vazio da moça




Que outrora vivaz
Vibrava nos braços do rapaz
Batia e enlouquecia
Aos doces beijos que recebia


Cruel destino,
Segue o abandono, seco
Sem razão,
Sem a seiva do amor

A doce moça, como a flor
Murcha sem vida
Aguarda gentilmente
A doce mão da morte

Carícia jurada de morte.

Apenada do amor

By Nice Padilha
Vagando em frias noites
Na premissa de aquecer a alma
Paga nobre sentimento
Dura pena por amar.

Triste e alto preço
Paga essa alma
Em nome do amor
Apenada do amor.


Quisera o amor fosse alimento
Cobertor em noite fria
Essa alma apenada nem
De fome e frio morreria.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Amor Pagão



Por Nice Padilha

Que amor merecedor de mim,
Que arde o peito enfim,
Clamando pelo bálsamo do beijo
A aplacar a dor no peito.


Que faz a doce moça,
Amargar o fel na boca.
Enferma em seu leito
A aplacar a dor no peito.


O amor não é encantamento?
Por que então o sufocamento
A lhe tragar a alma outrora, delirante feliz.
Então me diz:


Pode a morte aplacar o infortúnio do amor
Levando consigo essa dor
Necessitada do beijo,
Nesse delirante desejo


Nessa falta de amor sem fim
Amor desmerecedor de mim.